Friday, June 12, 2009

O fantasma que vive comigo em minha casa 2ª parte

E então comecei eu a minha senda em direcção ao sobrenatural. Levei um crucifixo, uma estaca, mas não levei os alhos para não interferir com o cheiro que já se fazia sentir no local.

Não vale a pena mentir. Estava cheio de medo. Era de noite, a Lua estava cheia, ouvia-se dois gatos a tricotar como... como gatos, e eu á caça de não sabia bem o quê; só sabia que cheirava mal como o caraças.

Ao aproximar-me do frigorifico senti um arrepio... alguém o deixara aberto. Ao olhar bem para ele, pensei nas semelhanças que tinha com um caixão.

Ao ver o que tinha lá dentro, apercebi-me logo de uma enorme fatalidade: tinha-me esquecido de descongelar as costoletas... agora estava tudo perdido. E, foi neste estado de angustia que "aquilo" aconteceu...

2 comments:

  1. Nespernnub - Não podes impedir o seu aparecimento, mas podes aprender a regulá-lo. Quando o perigo é fruto da fantasia, ou mesmo do absurdo, podes não temer enfrentar esse risco. Tudo depende da tua percepção e consciência.
    Essa angústia constitui uma resposta ao sentimento iminente do perigo que virá.

    Abraços,
    Lumenamena

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  2. É tão díficil deixarmos de vestir algumas peles, ou pôr algumas máscaras...

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