Saturday, June 27, 2009

O reencontro inesperado




No meio de tanto azar, lá tive alguma sorte. Fizeram de mim um hospedeiro.
Depois de duas semanas no submarino puseram-me ao corrente dos planos. O objectivo era chegar ao mitico reino de Shambala pela entrada no Ártico. Já tinha ouvido falar do reino subterraneo, mas nunca tinha dado muito crédito. Conta a lenda que, depois do diluvio universal, a civilização altamente evoluida da época refugiou-se no interior da Terra enquanto Esta recuperava do cataclismo. Com isso levaram toda a sua tecnologia para vários pontos do planeta, sendo o Ártico um deles.
Será que seriamos bem recebidos? Mas antes de sabermos ocorreu algo de inesperado. Um enorme bicho andava á solta no submarino. Alguém gritou "É um aliã! é um aliã!" Mas afinal era a minha Diotilde!
"Diotilde, meu amor! O que estás a fazer num submarino russo? Não estavas contente com a vida que tihamos? Foi por causa do monte de merda?" Depois fizemos as pazes e, mesmo quando estava a preparar-
me para abispar-lhe, alguém disse que estavamos a chegar ao Ártico.
O meu fáro nunca me tinha deixado ficar mal. Pressentia algo no ar... Ainda tinha merda nos sapatos.



Nota: para saber quem é a Diotilde e o "monte de merda" é preciso ver as minhas fotos.

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