Saturday, July 25, 2009

O Grande Desfecho



Quando dei por mim, estava acorrentado a uma arvore. Na altura ocorreu-me que ia ser devorado por formigas carnivoras, mas não. Os hobbits, iam dar-me de comer aos Dragões Komodo. Ao que parece, os Dragões Komodo andavam cheios de fome porque os hobbits, ou "Ebu Gogo", ao serem tão pequenos nem atestatavam o bandulho dos Dragões.
A feijoada que tinha comido no dia anterior tinha deixado-me desarranjado. De meio em meio minuto peidava-me. Os hobbits há muito que tinham fugido, mas eu, acorrentado, tinha que aguentar com a tortura. Nisto, o meu maior medo tornou-se realidade... Um enorme Dragão Komodo apareceu e, ao emitir um enorme grito, soltou uma labareda de fogo. Como a zona estava fortemente contaminada, deu-se uma enorme explosão. Como todos os dragões tinham gás nas bolsas (por isso é que conseguiam lançar lume - estratagema semelhante aos actuais fogoes), explodiram em série. Foi algo digno de ser visto.
Aproveitei a altura para desamarrar a corda e fugir dali para fora. Rapidamente dei com a entrada da caverna. Dada a precaridade do local, foi bastante simples de dar com a caveira. Ao sair dali, alguém deu-me uma pancada na cabeça. Rapidamente vi tudo branco, e só tive tempo de dizer:
"Cutxi mama..."
O ataque tinha sido perpr««« preper««« pr«« orquestr««« orqres««« o« feito pela indigena com quem tinha feito sexo. Ao que parece, estava gravida e queria que eu assumisse a paternidade da criança. Como da Indonésia a Espanha ainda vai um esticão, tive que mudar de estratégia. Disse-lhe que os meus espermatozoides já nasciam mortos, por isso o filho que lhe tinha feito não podia ser meu. Ela acreditou. Que tóna...
De volta á base Atlante, apanhei o comandante a afinar a agata. Pelo andamento da coisa, era a especialidade do comandante Gabriel.
Finalmente pudemos juntar as cinco caveiras de cristal. O que aconteceu a seguir é de dificil adjectivação.

Friday, July 24, 2009

Tinga tinga e o granel



Levantei-me a meio da noite. Não conseguia dormir. Estava demasiado calor. Para meu espanto, estava uma floreira (mulher da ilha das flores) a ver a Lua. Curiosamente, era bem melhor do que
as mulheres que tinha visto durante o dia. Decidi meter conversa com ela.
"Tinga tinga?" - perguntei.
"Oli pinga!" - respondeu.
"Engolingas?" - perguntei.
"Noitinga!" - respondeu.
"Vai por tringas?" - perguntei.
"Sóp peling frenting." - respondeu.
"Boring nessing, vanessing!" - disse eu, em extase.
"Amandaming coni forcing!" - disse ela
Pareciamos dois coelhos com o cio. Só evitei o sexo oral, pelos motivos acima referidos. Era explicitamente proibido tricotar com as nativas, mas sendo eu nascido e criado em Portugal, não estava muito preocupado com regras. E ainda dizem que comer sandes de peru faz bem as insonias. Nitidamente quem inventou essa vive sozinho. Adiante...
Logo pela manha parti em direcção á caverna que em tempos imemoriais fora habitada pelos tais anões feios como a noite, os hobbits. Tinha visto alguns desenhos supostamente retratando-os.
Parecia que já tinham gasto dois ou três corpos na mesma encarnação.
Enquanto subia para cima a subida em direcção ao cimo do cume, onde segundo disseram-me situava-se a entrada para a gruta, julguei ter visto um anão preto com muito cabelo. Devia estar a delirar.
Os nativos diziam que os hobbits tinham morrido á trezentos anos, depois de uma luta entre ambos.
Olhei em meu redor... não vi ninguém. Aproveitei e mandei um valente peido. Fui detectado, talvez pelo after shave que estava a usar, talvez pela epidemia que estava naquele local. Estou em crer
que foi por causa do after shave. De qualquer forma tinha dado granel...

Thursday, July 23, 2009

A ultima caveira



A busca da ultima caveira levou-me á antiga Ilha das Flores no arquipélago da Indonésia. Muitas eram as histórias sobre criaturas ancestrais muito pequenas, parecidas com os humanos.
A ciencia já tinha descoberto algumas ossadas destes seres, chamando-lhes de hobbits. Os hobbits, tal como no Senhor dos Aneis, eram criaturas pequenas mas com grande capacidade de organização e premeditação de perigos, não tivessem eles a denominada "area 10" do cerebro francamente desenvolvida. Conta-se que chegaram ao arquipélago, por mar, á cerca de 30 mil anos. Ainda em tempo de gigantes, como teriam estes pequenos seres sobrevivido? Calcula-se que tenham vivido cerca de 20 mil anos com o Homo Sapiens, sendo estes duas ou três vezes maiores. Coisas que um gajo vê na RTP2...
Depois de ter desembarcado na ilha procurei a aldeia mais proxima. Aí encontrei a chefe da Aldeia. Chamava-se Fezinha mas toda a gente apelidava-a de "fada do lar". A Fezinha demonstrou ser uma
excelente chefe da aldeia. Impunha ordem nas criaturas praticamente indomesticaveis, organizava toda a vida na aldeia, cozinhava para os seus parentes mais proximos, e ainda tinha tempo para assistir ás peripécias da vida alheia através da janela da sua cabana. As pessoas da aldeia respeitavam muito a sua chefe, mas temiam-na também, pois, segundo contaram-me com algum receio, por vezes a Fazinha ficava possuída pelos espiritos antigos tornando-se insuportavel.
Espero não a apanhar demonizada!
Rapidamente consegui falar com ela. Disse-lhe que tinha vindo á procura da caveira de cristal. Segundo esta grande sábia, a caveira encontrava-se na posse de pequenos hobbits degenerados. Com o tempo, os hobbits tinham-se tornado inimigos dos humanos. Roubavam os seus campos agriculas e as suas casas, refugiando-se depois nas montanhas.
A Ilha das Flores enfrentava um grave problema de sobrevivencia: haviam pouquissimos homens e, desses poucos, metade eram paneleiros. Não me admirava nada porque as mulheres indigenas da
Indonésia afiavam os dentes pensando que ficavam assim mais atraentes. Qualquer homem que goste de sexo oral fugia a sete pés dessas mulheres, levando assim a um exodo em tempos remotos quase tao grande como o dos Hebreus no Egipto... De qualquer forma, não consegui resistir, mas isso será história para outro dia.

Wednesday, July 22, 2009

O Nirvana e a quarta caveira



A saída da floresta não foi nada facil. A precipitação kármica nas ultimas sete encarnações fez com que a alma se purificasse muito mais rapidamente, mas a dor nos veiculos materiais era imensa.
Só colocando a consciência acima da dimensão kamanasica era possivel superar tanta dor.
A vida no Sangha, seguindo o Dharma através dos ensinamentos do Tatagatha, abriu-me as portas do Akshara. A consulta dos arquivos Akashicos tornara-se fundamental para a localização da quarta caveira de cristal. A demanda que se seguia era ligeiramente mais facil do que o calvário da vida terrena dos avatares: a caveira encontrava-se debaixo da cama do guarda bibliotecário, junto ao
penico. Talvez desse menos trabalho ter procurado pelo templo inteiro, ao invés de ter atingido o nirvana de proposito para saber onde esta se encontrava.
A estratégia era simples: esperar que começasse o Fiel ou Infiel, entrar no quarto do bibliotecario
e recuperar a caveira. Tinha pouquissimo tempo porque, quando a "infiel" começava a despir-se, ou a sedutora, o monge retirava-se para o seu quarto para meditar.
O quarto tinha um cheiro equivalente á abertura de dez fossas dentro de um espaço pequeno fechado. Dirigi-me rapidamente para debaixo da cama, antes que desfalecesse. Vi logo a raiz do Mal. O penico estava atestadissimo e, ao que parecia, o monge andava a passar um mau bocado.
Saí pelo templo fora o mais rapidamente possivel mas fui logo interceptado. Era a mulher da mercearia a dizer que estava grávida e queria que assumisse a paternidade da criança. Com pouco custo consegui que ela abortasse em Espanha. A experiencia no assunto, associada á retórica, fez com que conseguisse lidar com este tipo de assuntos de uma forma mais rapida e eficaz.
Assim que resolvi este problema, consegui teleportar-me para a base Atlante, e fui mesmo a tempo de travar o que poderia vir a ser uma desgraça. O comandante Gabriel estava a preparar-se para por uma abóbora no canal de retaguarda...

Tuesday, July 21, 2009

O despertar da consciência através do Dharana



Depois daquela sessão espiritual com a mulher da mercearia, até passei a concentrar-me melhor nos exercicios de Dharana. De qualquer forma, não podia perder de vista o meu objectivo principal: recuperar a caveira de cristal.

Enquanto estava a cortar lenha, o meu mestre chegou perto de mim e dirigiu-me a palavra; coisa rara nas escolas tibetanas.

"Sei o que fizeste." - disse ele.

"O quê, da caveira de cristal?" - perguntei surpreendido.

"Não, sobre isso não sabia nada. Sobre teres infringido a terceira regra: Não cobiçar mulheres, muito menos comê-las á golozo." - retorquiu.

"Ó mestre... salve-me! SALVE-ME! A minha alma anda tão podre... e isso até se reflecte nos peidos... eu nem couves tenho comido!" - ventilei.

"Deixa lá isso, meu jovem tóno. O teu disfarce caíu quando falaste da caveira de cristal sagrada. É esse o teu principal motivo para cá estares, não é?" - perguntou o mestre.

"Sim... confesso que sim. A vida da Humanidade, e dos habitantes de Frossos, depende disso." - lamentei.

"O local da caveira de cristal é apenas visivel através da pura concentração Dharana. Depois de ouvires o tilintar de sinos, e depois de veres com o terceiro olho, poderás consultar os arquivos Akashicos - a memória da Natureza." - disse o grande Thatagata.

"Louvado sejas tu, ó Sakiamuny! Louvado seja o Sangha! Feliz daquele que encontra o seu caminho no Dharma!" - disse eu já cheio de ponta.

Levei meses até conseguir concentrar-me no Dharana mas a Luz que se fez na minha consciencia foi enorme. Finalmente sabia onde estava a quarta caveira de cristal.

Monday, July 20, 2009

A mulher da mercearia




"AHHHHHHHHHHHHHH!"- Acordei sobressaltado. Afinal, tudo não tinha passado de um sonho. Realmente era estranho os monges dedicarem a praticas tão futeis e mundanas.

Ainda eram seis da manhã mas resolvi-me por a pé. Fui até á mercearia buscar mantimentos, como de costume. Aquela mulher da mercearia excitava-me de forma estranha. Não era grandes espingarda, mas não havia mais nenhuma.

A maneira como embrulhou os pepinos fez com que quase atingi-se o Nirvana. Antigamente pensei que para se atingir o Nirvana era preciso ser vegetariano, mas depois o meu mestre disse-me que se tal fosse verdade, todas as vacas já o tinham atingido.

De volta ao templo. Começaram os exercicios de Dharana. Não conseguia imaginar a luz nem por nada... só via a mulher da mercearia... aleguei que estava á rasca da tripa e fui ter com ela. Quando alguém nao queria meditar dizia que estava desarranjado da tripa. Obviamente se há coisa que nao pode acontecer enquanto estamos em meditação, é ter alguem a borrar-se todo.

Mal lá cheguei, parecia que estava á minha espera. Foi mesmo em cima do balcão. Nem tivemos tempo de por a tabuleta "Venho já". E foi mesmo isso que aconteceu. Ela nem chegou a tirar as meias...

Saturday, July 18, 2009

A demanda pela quarta caveira de cristal



A quarta caveira estava guardada num templo do Tibete, perto da entrada secreta para Shambala. Sabia que para esta missão teria de fazer-me passar por um monge tibetano. Assim sendo, rapei o
cabelo, o que até foi uma grande coisa, para ver se acabava de uma vez por todas com a caspa.
Já em pleno tibete arrombei um caixão para tirar as roupas ao defunto, tingindo-as de seguida para laranja, á boa moda dos budistas primitivos. Tendo o meu disfarce pronto, dirigi-me em
direcção ao templo. Para ser admitido no templo, tive que começar como discipulo biscateiro. Todos os dias tinha que ir á aldeia buscar mantimentos o que não se tornou mau de todo, porque fui convivendo com a mulher da mercearia. A vida no templo era uma cena dos diabos. De manhã ia-mos para o campo, porque estava na altura da apanha da batata, e á tarde ficavamos a fazer exercicios de meditação sendo assim uma optima altura para dormir um pouco - desde que nao ressonasse.
Com o passar dos dias, fui conhecendo melhor algumas partes do templo e, aproveitando quando tinha que varrer os corredores, fui espreitando em algumas portas de acesso vedado aos disciplos. Numa dessas minhas incursões por terreno desconhecido, vi uma porta entre-aberta. A sala estava
escura, mas vinha de lá de dentro uma estranha luz, quase sobrenatural... Mesmo estando com um pouco de medo decidi ver o que era. Para meu espanto e contra tudo o que imaginava ser possivel, o monge João estava num PC a jogar Football Manager. A minha primeira reacção foi de espanto, mas depois pensei que fosse Mara, o malvado, a criar uma ilusão. Mas não, era mesmo verdade, porque o monge João, á medida que ia jogando, arrotava e retirava o ar do arroto pela boca com uma expiração em direcçao aos ceus. Seria algum ritual? Nunca cheguei a saber...

Friday, July 17, 2009

O embate entre Titãs e o caso da paternidade



Aproveitando-se do facto de estar acorrentado violou-me violentamente. Violar não será o termo mais correcto, porque não foi contra a minha vontade nem posso dizer que não tenha gostado. Adiante...

Aparentemente tinha-se apaixonado por mim, porque acabou por soltar-me e dizer-me onde era a entrada para a cripta secreta do Vlad Tepes. A entrada ficava na biblioteca, sendo que uma das estantes dos livros era falsa. Para activar a porta secreta, tive que rodar um candelabro. Nos dias de hoje parece uma trivialidade, mas naquele tempo era original.
O longuissimo corredor dava acesso exterior,mais propriamente a um cemitério pelo menos da Idade Média. Era assustador. Ficava no meio da floresta, completamente envolvido no nevoeiro. Num dos seus tumulos, cinco pessoas profanavam um caixão. Consta-se que na altura, quando a população suspeitava que um morto iria transformar-se em vampiro, abriam o caixao. Se o morto estivesse a deitar sangue pela boca, tiravam-no no caixão, queimavam-no e, caso em vida tivesse atacado alguém, a vitima teria de beber as cinzas misturadas com um liquido não muito bem conhecido. A cripta era inconfundivel: era enorme quando comparada com as restantes, e era a unica que tinha mochos, tal como nos filmes. De qualquer das formas, depois de abrir a passagem secreta, percorri um enorme corredor em espiral que mais parecia levar ao centro da Terra.
Lá no fundo vi a tal cripta, com o terrivel Conde Drácula a dormir no interior de um enorme caixão cor-de-rosa furrado a camurça branca. Quando me preparava para espetar-lhe com uma estaca no coração, o Conde Dracula disse: "Cutxi mama!". Obviamente estava a ter um pesadelo, o que levou a rir-me e a acordá-lo. É o chamado efeito de dominó. Cheguiu-se uma enorme batalha entre o Bem e o Mal, Horus e Set, Deus e Lucifer, Marcelo Caetano e Salazar.
Quando o Conde Drácula preparava-se para morder-me, tendo préviamente imobilizado-me, arrotei ao alho levando o Conde a retroceder. Os malditos bifes que tinha comido na noite passada tinham-me salvo a vida! Aproveitando o momento de fraqueza dele, espetei-lhe com a estaca no que me parecia ser o seu peito. Afinal, tinha-lhe espetado no cu. Maldita capa vampiresca que o camuflado! Á segunda foi de vez. Ganiu como um porco.
A caveira de cristal estava num altar perto do seu caixão. Depois de retirá-la, voltei ao cemitério.
Quando preparava-me para regressar á base Atlante, por um processo que nunca dominei, alguém tocou-me no ombro. Dei um grito e não consegui evitar soltar algumas pinguinhas. Era a mulher demónio, a que tinha engravidado na noite anterior. Queria que assumisse a paternidade da criança. Depois de alguma conversa, convenci-a a abortar em Espanha.
De regresso á base Atlante, apareci no jardim. Lá estava o supremo comandante Atlante, Gabriel de no me, a fumar um valente cacete, enquanto o seu cão, Robi, lhe lambia as amerródias. Algo diz-me que nem o proprio comandante controlava a 100% o teleportador.

Thursday, July 16, 2009

O Ritual Draconiano



Vi tunel de esgotos num dos lados do Castelo. Sabia que pelo menos até á retrete levar-me-ia.

Inspirei fundo, atafulhei o nariz de plantas e lá fui eu mergulhado em merda pelo esgoto acima. Estava escuro, mas não ousei acender um fósforo com medo de iniciar o que seria uma enorme explosão. Depressa cheguei ao que parecia ser o poço que levar-me-ia á retrete.

A escalada não foi facil. Depois de ter chegado á retrete tentei abrir a porta silenciosamente. Tinha-me esquecido que estava no castelo do Drácula. As portas faziam um barulho assustador, exactamente igual ao dos filmes. Discretamente atravessei o corredor, mas, por lapso, mandei um enorme peido. Com o eco que fez, sabia que ia ser detectado. E fui mesmo...

Duas mulheres, que nem sei se posso dizer se estavam vivas ou não, apareceram voando. Paralisaram-me com um cantico e levaram-me para o quarto delas. Tinham vestes brancas de seda e cabelos compridos... Não foi preciso muito para iniciar-mos o que viria a ser uma orgia vampiresca. Morderam-me todo e, quando me prepagaram os dentes para me vampirizar, acho que se enganaram no pescoço. Como me estava a saber bem, nem quis estragar a festa.

Quando estava quase a gozar, as mulheres transformaram-se em demonios, dando gritos de terror. O quatro transformou-se em algo de francamente assustador, e a atmosfera ficou subitamente carregada. Mas como ainda mais alterado do que elas estava eu, não fiz grande caso disso e gozei.

Soube-me que foi uma beleza. O caixão em que dormi era um pouco apertado e cheirava bastante a carvalho mas nada que não se suportasse. Dificil de suportar foi o que aconteceu no dia seguinte...

Wednesday, July 15, 2009

O encontro esperado mas não desejado



Vi tunel de esgotos num dos lados do Castelo. Sabia que pelo menos até á retrete levar-me-ia.

Inspirei fundo, atafulhei o nariz de plantas e lá fui eu mergulhado em merda pelo esgoto acima. Estava escuro, mas não ousei acender um fósforo com medo de iniciar o que seria uma enorme explosão. Depressa cheguei ao que parecia ser o poço que levar-me-ia á retrete.

A escalada não foi facil. Depois de ter chegado á retrete tentei abrir a porta silenciosamente. Tinha-me esquecido que estava no castelo do Drácula. As portas faziam um barulho assustador, exactamente igual ao dos filmes. Discretamente atravessei o corredor, mas, por lapso, mandei um enorme peido. Com o eco que fez, sabia que ia ser detectado. E fui mesmo...

Duas mulheres, que nem sei se posso dizer se estavam vivas ou não, apareceram voando. Paralisaram-me com um cantico e levaram-me para o quarto delas. Tinham vestes brancas de seda e cabelos compridos... Não foi preciso muito para iniciar-mos o que viria a ser uma orgia vampiresca. Morderam-me todo e, quando me prepagaram os dentes para me vampirizar, acho que se enganaram no pescoço. Como me estava a saber bem, nem quis estragar a festa.

Quando estava quase a gozar, as mulheres transformaram-se em demonios, dando gritos de terror. O quatro transformou-se em algo de francamente assustador, e a atmosfera ficou subitamente carregada. Mas como ainda mais alterado do que elas estava eu, não fiz grande caso disso e gozei.

Soube-me que foi uma beleza. O caixão em que dormi era um pouco apertado e cheirava bastante a carvalho mas nada que não se suportasse. Dificil de suportar foi o que aconteceu no dia seguinte...

Tuesday, July 14, 2009

A Terceira Caveira de Cristal



A terceira caveira de cristal foi a mais aterradora de conseguir. A aventura deu-se na Roménia, em pleno século XIV, mais concretamente na Transilvania.

As informações que tinha diziam que a caveira estava numa cripta do Castelo de Vlad Tepes, ou Conde Dracula. Mal soube disso, deu-me uma dor de barriga tão grande que tive que arrear imediatamente nas matas circundantes do castelo.

Ao longe, realmente pareciam florestas normais, mas ao aproximar-me vi que ao inves de arvores, eram soldados empalados. Vlad Tepes, em guerra contra os turcos, tinha uma estratégia terrivel. Mandava queimar todas as arvores que rodeavam o seu castelo para anular alguma tentativa de protecção ou de abastecimento das tropas invasoras e, nos seus troncos, empalava os soldados inimigos. Consta-se que adorava ir para lá comer pão molhando-o em enormes taças de sangue, enquanto milhares de soldados gritavam, empalados, em seu redor. A minha vizinha também é um bocado pancona, porque insiste sempre que a parte amarela das cuecas é para tras e a castanha para a frente. Enfim...
O Castelo era assustador, e ouvia-se um uivo vindo do seu interior. Sabia que estava tf...

Saturday, July 11, 2009

O caso da paternidade... lemuriana



Era a ciclópe com quem tinha estado na cabana. Tinha engravidado e queria que assumisse a paternidade da criança.

Depois de muita telepatica, convenci-a a vir comigo a um hospital portugues para abortar. Azar dos diabos, nos hospitais que não alegaram não ter instrumentos para fazer o aborto, os médicos eram todos objector de consciencia (curiosamente só no sector publico). Lá tivemos nós que ir á Espanha, porque o navio Holandes já não estava a 50 léguas da costa portuguesa.

Depois de ter resolvido essa situação fui teleportado de imediato para a base Atlante. Aquela máquina definitivamente não funcionava bem, pois voltei a não aterrar na sala de operações.

Desta vez apareci no quarto do comandante supremo Atlante, Gabriel, que, para mal dos meus pecados, estava a meio de uma sessão travesti com legumes que pareciam ter vindo de Lémur. Agora percebo o porquê de ele cheirar sempre a pepino, principalmente por detrás...

Friday, July 10, 2009

O Grande Templo e a Caveira de Cristal


Cheguei cheio de calor ás proximidades do Grande Templo. "Se soubesse, tinha trazido desodorizante também." - pensei


Bem, quando vi as lesmas assassinas até me assustei. Todos os dias via comboios da CP mais pequenos. Aqueles dentes... ui... parecia a dona Cacilda do 2º esquerdo. Os dragões sobrevoavam os ares, deitando grandes bisgas de fogo...

Quando olhei para a minha esquerda, vi placas de informações dizendo: "Caminho da Perdição ->" e "Porta das traseiras <-". Que sorte! Preparava-me para ir pelo caminho da perdição!

Realmente o caminho pela porta das traseiras é como nos filmes: bem mais calmo. Mal cheguei ao Templo deparei-me com uma enorme porta que, se alguem não se tivesse esquecido da chave na porta, seria um problema para abri-la.

O Templo estava deserto, estando lá apenas a mulher-a-dias. Com muito jeitinho, para não sujar o chão, lá percorri os corredores até encontrar a caveira de cristal. Foi tão simples que até parecia uma armadilha.

Ao sair do Templo, alguém estava á minha espera. Estava tudo perdido...

Thursday, July 9, 2009

A Metamorfose




Subitamente senti-me pequeno dentro da camara dolménica. Ao sair de lá para fora reparei que os Ciclópes já nao me olhavam com ar estranho. O que teria acontecido?

Uma dolménica olhou para mim e senti telepáticamente que queria que fosse com ela para a cabana, a tal montanha que se mexia. Como os tempos que correm não estão para esquisitisses, nem foi preciso pensar muito. E também não é todos os dias que aparece uma gigante. O que se seguiu só posso descrever como tendo sido uma gradne dofa, não fossemos nós gigantes.

Quando estavamos deitados, falei-lhe da caveira de cristal. Aparentemente era uma das reliquias mais precisas do Grande Templo Lémur. Estava protegida por enormes dragões, cães com duas cabeças e lesmas carnivoras.

Para chegar ao templo tinha que percorrer um enorme deserto durante mais de hora e meia a um Sol que atingia os 24º ao meio dia. A tarefa seria dificil, mas nada que não se resolvesse com um protector solar factor 15.

Quanto ás bestas guardiãs do Templo, logo se veria.

Wednesday, July 8, 2009

A Iniciação no Dolmén




Mal deitei-me na carama do dolmen, senti uma enorme corrente de energia atravessar-me o corpo. A principio ainda pensei que poderia ser aqueles "vipes" de gases que por vezes temos que, ou se manda logo um valente peido, ou mais vale a pena morrer. Mas não era mesmo a energia telurica do local.

Toda a gente sabe que os menires e dolmens assinalam locais de enormes correntes energéticas, denominadas de correntes teluricas. São como que as veias do nosso planeta. A Grande Piramide do Egipto, que erradamente se atribui ao Rei Khufu (ou Queops) da IV Dinastia, está precisamente colocada no cruzamento de duas linhas, uma telurica e outra solar, produzindo assim uma enormissima energia. Mas voltando aos dolmens...

O dolmen era como uma enorme vagina, o utero da Terra. Sendo assim, era de esperar que alguma coisa sentissemos estando lá dentro.

Depois dessa enorme energia correr-me pelo corpo acima, chegou-me á moleirinha. Parece que tive três ou quatro orgasmos seguidos. Não conseguia ver nada e rapidamente senti que não conseguia controlar tanta energia dentro de mim. Nunca tinha sentido tal coisa no corpo todo.

Vi uma enorme serpente de electricidade. Não sei se foi só na minha mente ou apareceu mesmo á minha frente. Nisto, todas aquelas espirais desenhadas na pedra gararam vida. Ouvia tambores, pés a bater no chão e quando dei por mim, alguma coisa tinha corrido mal...

Tuesday, July 7, 2009

Em Lémur




Fiquei estupefacto com o gigantismo presente em toda a parte deste continente. Provavelmente tal deveu-se a uma diferente pressão atmosférica no planeta, nesta altura. As arvores mais pequenas eram maiores do que as nossas actuais sequoias.

Não muito longe de mim, vi uma montanha abanar. Confesso que pelo menos no inicio estava convencido que era uma montanha, mas ao aproximar-me, reparei que se tratava de uma tenda com dois ciclopes a pinar. Lá que a barraca abanava, disso nao havia duvida...

Escondi-me atras de um arbusto para ver melhor a cena. O Lémur saíu da tenda para fumar o que parecia ser os primordios de um cigarro, mas de tamanho ultra-industrial. O gigante media mais de dez metros de altura. Se tivesse que lutar com algum deles, não teria a menor das hipoteses.

Notei nele que pressentiu algo. Quando olhei para tras de mim, estavam dois gigantes preparados para estralhaçar-me, e foi aí que disse: "Cutxi mama! máma!" Mas, ao invés de me esmagarem como se se tratasse de um noz, meteram-me ás cavalitas de um deles.

A vista era espetacular e vasta. Lembrei-me logo daquela frase "Se vi mais longe do que os outros, foi por estar aos ombros de um gigante" do Papa Chango, ou seria do Carmona Rodrigues? Já não sei ao certo.

Levaram-me para um estranho dolmen no interior no subsolo e deitaram-ne numa camara. Agora sei que não devia ter lá entrado, porque as visões que tive foram aterradoras...

Monday, July 6, 2009

O Regresso!



Agora que a minha vida voltou ao normal, e que voltei a trabalhar no video club em que 90% dos filmes são pornográficos, tudo parece-me mais claro.
A aventura nas selvas mexicanas foi atribulada, mas nada comparada com a seguinte. Quando o comandante Atlante, de nome Gabriel, do alto do seu trono disse-me que a proxima caveira estava no mitico continente Lémur, não quis acreditar.
Diziam as tradições esotéricas que a Humanidade já tinha conhecido várias raças, antes da actual. Antes da raça Atlante, teria existido a raça Lémur, vulgarmente chamada de Ciclópica. A esta raça era atribuída a construção dos enormes ménires e dolmens um pouco por todo o planeta. Ainda não teriam desenvolvido a visão nem a mente tal como a concebemos, tendo apenas um olho na testa. Esse olho, ao contrário dos nossos, seria do tipo para-psicológico.
Diz-se ainda que comunicavam por telepatica. Espero que seja mentira, porque a minha antena não tem andado grande espingarda.
De qualquer forma, lá fui eu teleportado para o continente Lémur, reduto principal desta raça ciclópica. Mal lá cheguei borrei-me todo... Era um sitio extremamente selvagem, com construções massivas e austéras, animais gigantescos.
Já tinha visto camelos grandes, como por exemplo o meu vizinho do terceiro esquerdo, mas de 10 metro nunca tinha visto nenhum.
E assim começou a minha saga em território Lémur.

Sunday, July 5, 2009

O Grande Final




As outras quatro caveiras de cristal também deram bastante trabalho a encontrar. Tive muitas situações perigosas mas lá consegui escapar de todas.

Reuni as cinco caveiras, o Atlante instaurou um Império á escala mundial. Seguiu-se o Caos, depois a Anarquia, depois uma Grande Guerra que destruiu o mundo, e eu lá consegui sair do planeta a tempo. Estamos em Nibiru. Aqui o tempo é bom e as nibiruenses também não são de deitar fora.

Porreiro quando tudo acaba bem.

Saturday, July 4, 2009

A caveira e o regresso á base Atlante



O vulcão era enorme e deitava lava que fote, mas quando me aproximei do topo a sua actividade cessou. Seriam os espiritos do vulcão? Não sabia ao certo. Depois de analisar o interior do vulcão detectei uma entrada, sensivelmente a meio do cone.
A descida foi dificil, mas sem grandes sobressaltos, até que cheguei á dita entrada. Ao percorrer o tunel escuro, sem luz, tive a sensação que não tinha fim. Ao longo do percurso foi seguido por mulheres vestidas de branco que apareciam e desapareciam misteriosamente. Ao fim de não sei bem quanto tempo vi um pequeno lago e uma pequena embarcação. Ao seguir caminho de barco apercebi-me que, sem remar, estava a seguir no caminho oposto á corrente... Por fim, deparei-me com uma enorme porta feita em bronze, contendo a seguinte inscrição: "Só quem for puro de espirito poderá passar esta porta".
Estava tudo perdido. No meio de orgias, sexo selvagem, engravidar uma asteca e convencê-la a abortar, a minha alma estava podre. Por sorte, havia também uma campaínha. Toquei e a porta abriu-se. Vá-se lá entender estas coisas...
A porta deu acesso a uma sala enorme em forma circular. No chão estava gravado algo de bastante interessante: inscrições de reis que remontavam a milhares de anos. As inscrições mais recentes falavam dos reis Incas conhecidos, mas haviam também outras sobre reis semi-deuses e de deuses que tinham reinado em tempos imemoriais. Nem tive tempo de pensar sobre isso, pois, senti uma enorme onda magnética percorrer a sala. Levantou-se uma enorme espiral azul clara a partir do centro da sala. Nem me consegui mexer. Nisto, apareceu um espirito com quem já tinha falado na secção de shamanismo. Indicou-me o caminho através de um olho de fogo que fez surgir. No seu interior estava a tão esperada caveira de cristal!

No momento em que agarrei-a, fui instantaneamente teleportado para a base Atlante no Ártico. Algo tinha corrido mal, porque ao invés de ser teleportado para a sala principal da base, apareci na casa de banho. Azar do caraças, o capitão mor atlante, Gabriel estava a "meditar" na retrete.

Friday, July 3, 2009

O caso da paternidade



Os espiritos regentes do vulcão tinham feito um pacto com os Atlantes á milhares de anos atras. O acordo dizia que a caveira retornaria aos Atlantes assim que a humanidade estivesse preparada para conhecer as origens do seu Passado. Esse momento tinha chegado e cabia a mim essa ardua missão.
Depois de sair da cabana reparei que aquela dimensão estava habitada de seres fantasticos, desde duendes, gnomos, sereias e outros seres que nos habituamos a ver nas fábulas. Existiam também diversos palácios em levitação e espectros de luz a vaguearem nos ceus. O shamane, na sua forma de jaguar, disse-me que entra regularmente nesta dimensão para negociar com os espiritos das manadas a sua caça nas dimensões temporais e fisicas. Agora fazia sentido aquelas pinturas do Alto Paleolitico em que viamos animais a serem enquadrados no que pareciam ser redes ou cercas. Tratava-se da domesticação mágica desses mesmos animais.
Acabada a sessão shamane, senti-me francamente cansado. Dormi no acampamento shamane e, no dia seguinte, retomei a minha jornada ao direcção ao grande vulcão. Mal saí da aldeia apareceu-me a mulher asteca com quem tinha tido relações sexuais selvagens na noite anterior.
"Chilam balam! Chilam balam! Popol Vuh!" - disse ela em tom agressivo.
"Raios! Engravidei-a..." - pensei. Não tinha posto muita fé que aquela folha de palmeira enrolada na cerigaita iria servir de meio contraceptivo, mas, como a vontade apertava, arrisquei. Não só tinha dito que a tinha engravidado, como tinha também que assumir a paternidade da criança.
"Ichika comboca!" - disse eu
"Lianti pu... lianti pu.." - disse ela
"Quet xal cu?" - disse eu
"Itap..." - disse ela
"Boni toni" - disse eu
"Boni." - disse ela
Pronto, ficou tudo resolvido pelo melhor. Combinamos levá-la a Espanha, a uma clinica clandestina, para abortar. Resolvido este problema, pude finalmente chegar junto do vulcão que, diga-se, estava quente como um forno quente.

Thursday, July 2, 2009

Os Espiritos regentes do vulcão



O vulcão ficava na cidade ancestral de Tula. Diz a Tradição que Tula fora uma colónia Atlante e os próprios Astecas denominavam esse povo de Aztlan, referencia nitida á Atlantida. Como se não bastasse, as suas representações, que ainda hoje sao visiveis, representam homens com feições europeias e com barba (coisa que os povos da América Central e do Sul nunca tiveram). Muitos eram os mitos que falavam dos deuses vindos do mar, trazendo novamente a civilização aos povos nativos, depois de um grande diluvio. A própria caveira de cristal remotava a tempos imemoriais. Será que haveria relação com a Atlantida? Seria por isso que o chefe Atlante no Ártico pretendia recuperar as cinco caveiras de cristal?
Enquanto subia a encosta, em direcção ao grande vulcao, vi uma pequena aldeia. Decidi procurar lá alimento e água. O lider da tribo era um ancião shamane. Já tinha ouvido falar do shamanismo entre os povos denominados de pré-colombianos, mas não estava por dentro do assunto. Em conversa com o chefe shamane, soube que a unica forma de entrar no vulcão e afastar os espiritos, era negociar a minha passagem com eles próprios. Para isso teria que fazer uma sessão de shamanismo. Depois de pensar um pouco, achei melhor seguir os ensinamentos do ancião e combinamos fazer a sessão shamane ao final da noite.
Já era tarde quando começamos. O shamane tinha preparado a ayahusca com antecedencia. Quando bebi a poção senti-me francamente mal. Era muito espessa e cheirava mal. Comecei a vomitar e deixei gradualmente de ver e de ouvir. Passados poucos minutos comecei a ver formas geométricas e padrões, mesmo com os olhos abertos. Depois comecei a ver formas hibridas se bem que ainda imperfeitas, como que cobertas por um véu de fumo. De repente vi um lugar que não conhecia. Era diferente de tudo o que já tinha visto, pois o céu era purpura e todos os animais tinham cores garridas. Vi anacondas enormes transformarem-se em seres hibridos. No céu via-se mais do que um sol e a sensação que tinha era que o Sol parecido com o nosso simplesmente reflectia a luz de um sol oculto, como se fosse um espelho.
Estranhamente o mestre shamane estava lá comigo, em forma de jaguar. Comunicavamos intuitivamente. Disse-me que iamos falar com os espiritos regentes do vulcao. Não senti medo nem ansiedade, apenas um profundo estado de tranquilidade. Naquela dimensão, real ou não, não existiam emoções nem a racionalidade que rege o nosso dia-a-dia. Naquela dimensão era o poder da intuição de contava.
Finalmente chegamos á cabana dos espiritos regentes do vulcão. A cabana estava protegida por enormes serpentes de energia que se deslocavam em direcção aos ceus. Chamavam-se Sindhis. Intuitivamente souberam o que pretendiam e nesse mesmo instante soube se podia ou não recuperar a caveira de cristal.

Wednesday, July 1, 2009

O tumulo e a caveira



Deixei-os adormecer e saí da minha cabana para investigar o tumulo de Montezuma. Durante a noite era guardado por pantenas negras domesticadas. Uma delas, consegui saber, chamava-se Eusébio.
A entrada no tumulo foi complicada, principalmente quando pisei o rabo de uma dessas panteras. Sorte a minha que a pantera era gay e não se importou. Ao entrar no tumulo deparei-me com uma série de desafios, cada um deles potencialmente mortal. Já estava á espera dos dardos envenenados e do poço cheio de espetos, mas da caveira, que com o dedo indicador tentava cegar-nos, não. O tumulo era um autentico labirinto mas viver no futuro trouxe vantagens: já conhecia a planta completa.
Tendo chegado ao compartimento onde o rei estava sepultado, decidi fazer uma pausa para descansar. Maldita a hora que o fiz, pois, quando acordei, estava em dentro de uma jaula em cima de um enorme caldeirão. Alguém tinha-me topado. Será que a pantera gay seguiu-me até ao tumulo? Talvez nunca se saberá.
Estava mesmo a ver o filme: ia para dentro do caldeirão e ser comido pela tribo asteca. "Ainda por cima espetei uma farpa no dedo!" - disse. Enquanto me metiam no caldeirão vi a asteca que me acompanhou até á cidade mas de pouco valia, pois quem me ia comer era ela. "Talvez fique com a chouriça..." - suspirei.

Mas quando os astecas preparavam-se para comer-me, um sentinela avistou uma frota de navios. "Bagati! Bagati!" - disse ele. "Chilibamba catonga!" - disse outro.
Com a agitação a gaiola que me tinham feito, e na qual estava, caiu e partiu-se. Era a minha oportunidade para fugir. Corri pela selva fora até ter sido interceptado pela asteca que, depois de termos feito amor de forma selvagem, contou-me a verdadeira localização da caveira de cristal. E então lá fui eu, bem mais leve, a correr pela montanha acima em direcção ao vulcao.