Saturday, July 4, 2009

A caveira e o regresso á base Atlante



O vulcão era enorme e deitava lava que fote, mas quando me aproximei do topo a sua actividade cessou. Seriam os espiritos do vulcão? Não sabia ao certo. Depois de analisar o interior do vulcão detectei uma entrada, sensivelmente a meio do cone.
A descida foi dificil, mas sem grandes sobressaltos, até que cheguei á dita entrada. Ao percorrer o tunel escuro, sem luz, tive a sensação que não tinha fim. Ao longo do percurso foi seguido por mulheres vestidas de branco que apareciam e desapareciam misteriosamente. Ao fim de não sei bem quanto tempo vi um pequeno lago e uma pequena embarcação. Ao seguir caminho de barco apercebi-me que, sem remar, estava a seguir no caminho oposto á corrente... Por fim, deparei-me com uma enorme porta feita em bronze, contendo a seguinte inscrição: "Só quem for puro de espirito poderá passar esta porta".
Estava tudo perdido. No meio de orgias, sexo selvagem, engravidar uma asteca e convencê-la a abortar, a minha alma estava podre. Por sorte, havia também uma campaínha. Toquei e a porta abriu-se. Vá-se lá entender estas coisas...
A porta deu acesso a uma sala enorme em forma circular. No chão estava gravado algo de bastante interessante: inscrições de reis que remontavam a milhares de anos. As inscrições mais recentes falavam dos reis Incas conhecidos, mas haviam também outras sobre reis semi-deuses e de deuses que tinham reinado em tempos imemoriais. Nem tive tempo de pensar sobre isso, pois, senti uma enorme onda magnética percorrer a sala. Levantou-se uma enorme espiral azul clara a partir do centro da sala. Nem me consegui mexer. Nisto, apareceu um espirito com quem já tinha falado na secção de shamanismo. Indicou-me o caminho através de um olho de fogo que fez surgir. No seu interior estava a tão esperada caveira de cristal!

No momento em que agarrei-a, fui instantaneamente teleportado para a base Atlante no Ártico. Algo tinha corrido mal, porque ao invés de ser teleportado para a sala principal da base, apareci na casa de banho. Azar do caraças, o capitão mor atlante, Gabriel estava a "meditar" na retrete.

2 comments:

  1. LOLOLOL, nem imaginas como as tuas crónicas me fAZEM RIR :),estão escritas com imenso humor e de facto não deve ser " pera doce " encontrar um capitão atlante a meditar na casa de banho...mas tb deve haver coisas piores, lol tu la deves saber!

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