Wednesday, July 1, 2009

O tumulo e a caveira



Deixei-os adormecer e saí da minha cabana para investigar o tumulo de Montezuma. Durante a noite era guardado por pantenas negras domesticadas. Uma delas, consegui saber, chamava-se Eusébio.
A entrada no tumulo foi complicada, principalmente quando pisei o rabo de uma dessas panteras. Sorte a minha que a pantera era gay e não se importou. Ao entrar no tumulo deparei-me com uma série de desafios, cada um deles potencialmente mortal. Já estava á espera dos dardos envenenados e do poço cheio de espetos, mas da caveira, que com o dedo indicador tentava cegar-nos, não. O tumulo era um autentico labirinto mas viver no futuro trouxe vantagens: já conhecia a planta completa.
Tendo chegado ao compartimento onde o rei estava sepultado, decidi fazer uma pausa para descansar. Maldita a hora que o fiz, pois, quando acordei, estava em dentro de uma jaula em cima de um enorme caldeirão. Alguém tinha-me topado. Será que a pantera gay seguiu-me até ao tumulo? Talvez nunca se saberá.
Estava mesmo a ver o filme: ia para dentro do caldeirão e ser comido pela tribo asteca. "Ainda por cima espetei uma farpa no dedo!" - disse. Enquanto me metiam no caldeirão vi a asteca que me acompanhou até á cidade mas de pouco valia, pois quem me ia comer era ela. "Talvez fique com a chouriça..." - suspirei.

Mas quando os astecas preparavam-se para comer-me, um sentinela avistou uma frota de navios. "Bagati! Bagati!" - disse ele. "Chilibamba catonga!" - disse outro.
Com a agitação a gaiola que me tinham feito, e na qual estava, caiu e partiu-se. Era a minha oportunidade para fugir. Corri pela selva fora até ter sido interceptado pela asteca que, depois de termos feito amor de forma selvagem, contou-me a verdadeira localização da caveira de cristal. E então lá fui eu, bem mais leve, a correr pela montanha acima em direcção ao vulcao.

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