Friday, July 24, 2009

Tinga tinga e o granel



Levantei-me a meio da noite. Não conseguia dormir. Estava demasiado calor. Para meu espanto, estava uma floreira (mulher da ilha das flores) a ver a Lua. Curiosamente, era bem melhor do que
as mulheres que tinha visto durante o dia. Decidi meter conversa com ela.
"Tinga tinga?" - perguntei.
"Oli pinga!" - respondeu.
"Engolingas?" - perguntei.
"Noitinga!" - respondeu.
"Vai por tringas?" - perguntei.
"Sóp peling frenting." - respondeu.
"Boring nessing, vanessing!" - disse eu, em extase.
"Amandaming coni forcing!" - disse ela
Pareciamos dois coelhos com o cio. Só evitei o sexo oral, pelos motivos acima referidos. Era explicitamente proibido tricotar com as nativas, mas sendo eu nascido e criado em Portugal, não estava muito preocupado com regras. E ainda dizem que comer sandes de peru faz bem as insonias. Nitidamente quem inventou essa vive sozinho. Adiante...
Logo pela manha parti em direcção á caverna que em tempos imemoriais fora habitada pelos tais anões feios como a noite, os hobbits. Tinha visto alguns desenhos supostamente retratando-os.
Parecia que já tinham gasto dois ou três corpos na mesma encarnação.
Enquanto subia para cima a subida em direcção ao cimo do cume, onde segundo disseram-me situava-se a entrada para a gruta, julguei ter visto um anão preto com muito cabelo. Devia estar a delirar.
Os nativos diziam que os hobbits tinham morrido á trezentos anos, depois de uma luta entre ambos.
Olhei em meu redor... não vi ninguém. Aproveitei e mandei um valente peido. Fui detectado, talvez pelo after shave que estava a usar, talvez pela epidemia que estava naquele local. Estou em crer
que foi por causa do after shave. De qualquer forma tinha dado granel...

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