Wednesday, July 22, 2009

O Nirvana e a quarta caveira



A saída da floresta não foi nada facil. A precipitação kármica nas ultimas sete encarnações fez com que a alma se purificasse muito mais rapidamente, mas a dor nos veiculos materiais era imensa.
Só colocando a consciência acima da dimensão kamanasica era possivel superar tanta dor.
A vida no Sangha, seguindo o Dharma através dos ensinamentos do Tatagatha, abriu-me as portas do Akshara. A consulta dos arquivos Akashicos tornara-se fundamental para a localização da quarta caveira de cristal. A demanda que se seguia era ligeiramente mais facil do que o calvário da vida terrena dos avatares: a caveira encontrava-se debaixo da cama do guarda bibliotecário, junto ao
penico. Talvez desse menos trabalho ter procurado pelo templo inteiro, ao invés de ter atingido o nirvana de proposito para saber onde esta se encontrava.
A estratégia era simples: esperar que começasse o Fiel ou Infiel, entrar no quarto do bibliotecario
e recuperar a caveira. Tinha pouquissimo tempo porque, quando a "infiel" começava a despir-se, ou a sedutora, o monge retirava-se para o seu quarto para meditar.
O quarto tinha um cheiro equivalente á abertura de dez fossas dentro de um espaço pequeno fechado. Dirigi-me rapidamente para debaixo da cama, antes que desfalecesse. Vi logo a raiz do Mal. O penico estava atestadissimo e, ao que parecia, o monge andava a passar um mau bocado.
Saí pelo templo fora o mais rapidamente possivel mas fui logo interceptado. Era a mulher da mercearia a dizer que estava grávida e queria que assumisse a paternidade da criança. Com pouco custo consegui que ela abortasse em Espanha. A experiencia no assunto, associada á retórica, fez com que conseguisse lidar com este tipo de assuntos de uma forma mais rapida e eficaz.
Assim que resolvi este problema, consegui teleportar-me para a base Atlante, e fui mesmo a tempo de travar o que poderia vir a ser uma desgraça. O comandante Gabriel estava a preparar-se para por uma abóbora no canal de retaguarda...

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